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sexta-feira, 29 de junho de 2012

O texto mais lindo que já li.

Agradeço a meu amigo Everton Trevisan por ter me mandado.....valeu!!!!
O Menestrel - texto
 
O Menestrel
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la.

E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve. 
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém...
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores. 
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar. 
Shakespeare

Que tal usar este texto numa reunião pedagógica?

4. A arte de ser feliz

Cecília Meireles


Houve um tempo em que minha janela se abria 

sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. 

Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. 

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,

e o jardim parecia morto. 

Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, 

e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. 

Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. 

E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. 

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. 

Outras vezes encontro nuvens espessas.

Avisto crianças que vão para a escola. 

Pardais que pulam pelo muro. 

Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. 

Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. 

Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. 

Ás vezes, um galo canta. 

Às vezes, um avião passa. 

Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.

E eu me sinto completamente feliz. 

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, 

que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, 

outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, 

finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Sugestão de música para o Dia das Mães.


MÃE – RICKY E RENNER



Mãe, hoje eu descobri que eu cresci, é que de repente eu me vi
Tão sozinho na estrada
Mãe, hoje eu precisei de você, eu não sabia o que fazer, me vi
De mãos atadas
Mãe, o que é que a gente faz, quando o sucesso não traz a paz
Que a gente procura?
Mãe, hoje aqui sozinho eu rezei, aqui no meu cantinho eu chorei,
E chorando fiz uma jura
Juro que a partir de hoje eu vou fazer meu tempo, vou ficar mais
Perto do teu sentimento
Vou ficar mais perto mãe do teu amor, juro não deixar jamais a
Minha ambição
Falar tão mais alto que meu coração, se minha riqueza mãe, é o
Teu amor


(refrão)



Mãe, me dá teu colo,
Mãe, mulher que adoro,
Mãe, se existo devo a ti meu respirar
Mãe, tão puro amor de mãe
Que as vezes não me vêm palavras pra expressar
Mãe, pra ti conjugo o verbo amar ....mãe

Mãe, teu conselho me orienta, teu carinho me alimenta
Da paz, do amor, da esperança
Mãe, hoje eu sou um homem eu sei
Mas as vezes que eu chorei, não passei de uma criança
Mãe, o que é que a gente faz, quando o sucesso não traz a paz
Que a gente procura?
Mãe, hoje aqui sozinho eu rezei, aqui no meu cantinho eu chorei,
E chorando fiz uma jura
Juro que a partir de hoje eu vou fazer meu tempo, vou ficar mais
Perto do teu sentimento
Vou ficar mais perto mãe do teu amor, juro não deixar jamais a
Minha ambição
Falar tão mais alto que meu coração, se minha riqueza mãe é o
Teu amor


(refrão)

Mais uma SAKURA..... agora de pertinho. Não é linda?!

Esse texto é muito bom para ser trabalhado como dinâmica, no 1º dia de aula



“A estrela verde.”



Era uma vez...
Milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores: brancas, lilases, prateadas, vermelhas, douradas, azuis.
Um dia, elas procuraram o senhor Deus, Todo poderoso, o senhor Deus do universo e lhe disseram:
“Senhor, nós gostaríamos muito de , daqui pra frente, viver na terra entre os homens!”
“Assim será feito, respondeu o senhor Deus. Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas, e desse modo, podem descer à terra.”
Conta-se que, naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas; outras foram brincar e correr com os vaga-lumes, nos campos, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a terra ficou maravilhosamente iluminada.
Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu, deixando a terra escura e triste.
“Por que voltaram?” perguntou o senhor Deus, à medida que elas chegavam no céu.
“Senhor, não foi possível permanecer na terra. Lá existe muita miséria, muita desgraça, muita fome, muita violência, muita guerra, muita maldade e muita doença.”
E o senhor lhes disse:
-“Claro, o lugar real de vocês é aqui no céu. A terra é lugar do transitório, daquilo que passa, do ruim, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre e onde nada é perfeito.”
Aqui no céu é o lugar da perfeição, o lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde nada perece.
Depois de chegarem todas as estrelas e tendo conferido seu número, o senhor Deus falou de novo:
-Mas está faltando uma estrela; perdeu-se pelo caminho?
Um anjo que estava perto retrucou:
“Não, senhor; uma estrela, de todas, resolveu ficar entre os homens; ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem.”
“Mas que estrela é essa, voltou Deus a perguntar?”
“Por coincidência, senhor, era a única estrela dessa cor.”
“E qual era a cor dessa estrela, insistiu Deus...”
E o anjo disse:
“A estrela é verde, senhor.” “ A estrela verde do sentimento da esperança...”
E, quando então olharam para a terra, a estrela já não estava só.
A terra estava novamente iluminada porque havia uma estrela verde no coração de cada ser humano porque o único sentimento que o homem tem e que Deus não tem é a esperança...
Deus já conhece o futuro e a esperança é própria da natureza humana; própria daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que tem sempre dentro de si o sentimento da inquietude e da insegurança que propicia    o desejo continuo nessa caminhada do existir; de crescer e de mais e mais amar...




. Demerval    -    Uberlândia-MG    (demervalmendes@centershop.com.br)

Uma história interessante. Espero que gostem.


 A MENINA QUE SE TORNOU GRANDE



    - Clara! Clara!

    A voz de David era trêmula e fraca, pois estava muito doente. Ele amava muito ao pai e à mãe, que lhe eram muito caros, mas na doença não queria perto de si outra pessoa senão Clara. Quando a menina saía do quarto, ele começava a gemer, a chorar e a chamar por ela. O doutor deu-lhe diferentes remédios, mas nenhum lhe parecia fazer bem algum.

    Finalmente todos desanimaram, dizendo que nada mais podiam fazer por ele. Diziam todos que David não viveria por muito tempo mais – todos, menos Clara. Ela ficou sempre ao seu lado,  refrescando-lhe, freqüentemente, a fronte escaldada pela febre ou dando-lhe bebidas nutritivas. Orava para que Deus o poupasse. Não o abandonava.

    Clara faltou às aulas para cuidar de David. Ele ardeu em febre durante muito tempo, mas finalmente esta cedeu, deixando-o muito fraco. Contudo, não melhorava como devia. Afinal, passado  um ano, o pai de David ouviu falar num doutor que tratava de modo diferente. O doutor veio e levou David para o seu sanatório, a fim de o tratar. E o menino começou a melhorar rapidamente. Quão contente ficou a  família, e como se alegrou Clara de ter perseverado e feito tudo ao seu alcance por David, quando os outros pensavam já ser tarde.

    Clara costumava fazer bem tudo o que empreendia. Em criança foi  boa aluna, vindo mais tarde a ser professora. Era ainda nova quando começou a lecionar, muito mais nova do que a maioria dos professores, mas fez esplendidamente o trabalho. Tinha uma escola que ninguém conseguira dirigir, pois havia quatro rapazes bem grandes que estavam determinados a dominar a situação e expulsar qualquer professor, fosse homem ou mulher, que os viesse ensinar.

    Clara tinha um modo especial de tratá-los, que os outros não tinham. Brincava com eles e lhes perguntava bondosamente se não lhe queriam prestar favores. Era tão paciente com eles que os conseguiu ganhar, levando-os a se tornarem alunos muito quietos e obedientes.

    Clara ouviu dizer que havia em uma cidade próxima meninos e meninas que não tinham escolas em que pudessem aprender a ler, escrever e fazer contas. Isso certamente faz muitos anos. Havia umas poucas escolas, mas estas eram somente para pessoas que tinham bastante dinheiro para pagar os estudos. Clara achava que devia haver escolas gratuitas para os meninos e meninas pobres, tanto como para os filhos dos ricos. Mas todos diziam que ela nunca poderia fazer alguma coisa neste sentido; ela, porém, o fez. Suas escolas tiveram tamanho sucesso que muitos ricos tiraram os filhos das escolas que estavam freqüentando, para pô-los nas escolas de Clara.

    Veio a guerra – a terrível guerra. Clara era agora um pouco mais velha, e embora fosse ainda pequena e delicada, tinha bastante determinação. Não podia consentir em ver homens sofrerem e morrerem nos campos de batalha sem os devidos cuidados. Era o tempo da Guerra Civil nos Estados Unidos. Rogou que lhe permitissem fazer alguma coisa, mas seus pedidos não foram atendidos, visto ser mulher.

    Ela, porém, persistiu, sendo-lhe, finalmente, concedida a oportunidade de ir ajudar os feridos. Muitas vezes esteve sua vida em perigo. Certa vez, quando estava dando algo a beber a um homem ferido, foi-lhe o copo arrebatado da mão por uma bala. Doutra vez, uma bala rasgou-lhe a manga do vestido. Ela, porém, continuou lidando com os feridos, dando água fria aos sedentos e confortando os moribundos.

    Foi a fundadora da Cruz Vermelha Americana, que tanto tem ajudado aos que sofrem, em suas necessidades. Nunca há um terremoto, maremoto, enchente, guerra, ou qualquer outra terrível calamidade que as enfermeiras da Cruz Vermelha ali não estejam para fazer o possível em favor do povo.

    Clara Barton propôs em seu coração, quando ainda menina, fazer quanto lhe fosse possível para ajudar aos que sofrem. Pôs bem alto o alvo, e seu nome é exaltado como de uma mulher digna de toda estima.

SAKURAS.

Essas são as SAKURAS.
Flores que florecem no Japão na primavera.
Lindas demais!!!!!